quinta-feira, 16 de junho de 2011

SPFW: recapitulando o 2º dia

 por Isabela Mattiolli

Como o blog é a parte underground das minhas funções diárias, ontem tive vontades loucas de postar tudo sobre o segundo dia do SPFW, massssssss, como nem tudo é do jeito que gostaríamos que fosse, estava/estou em deadline de revista, tinha contas a pagar, etc, etc, não rolou. Porém, resolvi fazer um apanhado do que mais gostei das coleções que passaram pela Bienal na terça, 14, e isso inclui: Reinaldo Lourenço, Alexandre Herchcovitch e Triton.


Amei o recorte de gato do decote
 
Homenagem a Liz Taylor, Reinaldo Lourenço levou muito glamour para a passarela. Num desfile luxuoso, onde as roupas de festa tiveram seu auge, tecidos como a gaze de seda, tule contrapondo com o couro. Traz essa desestruturação na moda – resquícios do inverno (que ainda nem chegou), para o verão brasileiro de uma forma leve e fina. A cartela de cores girou em torno de curingas como o off-white e o preto – dividindo espaço com o rosinha claro e um pouco de tropicalidade, em estampas florais – mas de forma beeeem reduzida. O corpo da mulher de Reinaldo é dadivoso. Vestidos justos, saias, calças e corsets. Um sucesso!


Interface bem feminina no desfile do Ale Herchcovitch

Lady like também esteve presente no desfile feminino de Alexandre Herchcovitch. A impressão que tive foi bem diferente da última coleção do estilista. Entrou em cena o cetim, a cintura marcada e toda a inspiração de décadas douradas, como a dos anos 1940, 1950 e 1960. Os tons clarinhos davam ainda mais sensação de feminilidade das peças. O vermelho apareceu vez ou outra, mas o foco foi mesmo na suavidade de tecidos e cores. Um desfile doce, desta nova interface do Ale Herchcovitch.


Uma gama de possibilidades na passarela da Triton

A Triton trouxe para a passarela da Bienal um arsenal de tendências que devem ser adotadas já. A estilista Karen Fuke caprichou nas possibilidades. O desfile foi dividido em três partes. A primeira a supremacia do off-white (mais uma vez) trouxe peças bem estruturadas, com textura e contrapontos entre tecidos leves e pesados. A segunda possibilidade foi a inserção de cores como o verde e o azul, bem trabalhadas nas plumas. E, para finalizar, peças florais com ombros marcados conduziram o desfile para outro lado. Notei um quê oriental nessa proposta final, mas ainda continuo confusa com a gama de possibilidades.

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