Tributo fashion

por Isabela Mattiolli

Uma forma caricata, mas não menos original

Sábado foi um dia atípico. Estava eu sentada, vendo Jornal Hoje, com a internet ligada e devorando, meio que sem vontade, um sanduíche feito às pressas, quando Losekann - correspondente da Globo em Londres - trouxe a notícia do dia: Amy Winehouse havia sido encontrada morta em seu flat.

Em questão de minutos, um dossiê foi montado na internet, relacionando a morte prematura da cantora a outros grandes nomes da música, sobretudo, do rock, aos 27 anos: Janes, Kurt, Hendrix.

A morte de Amy já era certa, ao levar em conta o estilo de vida que levava. Mas, pelo sim  ou pelo não, ainda contávamos com um tempo a mais de música e estilo a la Winehouse.

Amy, sem dúvida serviu de inspiração para a música e foi um carro cheio para a moda. O estilo vintage não era por acaso. A voz, tantas vezes comparada com cantoras de outrora do soul music, levava também um pouco do estilo a suas roupas e a forma de se maquiar, grosseiramente.

Até o kaiser Karl Lagerfel se rendeu a seus encantos. Em 2007 as  passarela de sua Chanel estavam repletas do penteado de Amy e toda atitude esperada para tanto. 

Chanel a la Winehouse

Fora as revistas que estamparam zilhões de editoriais com as mesmas características de Amy.  Ela era de fato uma forma caricata - e não menos original.

Editorial: Adriana Lima também aderiu ao estilo da cantora

De 2006 até hoje as cinturas marcadas, o comprimento mini com saias bufantes, decotes fartos e qualquer referência 50´ foi uma forma de ser atual e de se ter um estilo Winehouse. Quem nunca se fantasiou de Amy? Até eu coloquei um cabelo desgrenhado ruivo e fui toda prosa em uma festa à fantasia. 

so where's my moral parallel?

É dessa forma, positiva, que lembramos da cantora britânica aqui no blog. Como alguém que contribuíu e inspirou a moda seja nas passarelas, nas revistas, nas ruas e até mesmo dentro de casa - usando um dos recursos a la Amy, ou no chuveiro cantando Rehab!